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A culinária portuguesa e seus segredos

A culinária portuguesa e seus segredos

A culinária portuguesa é muito rica. Sua origem tem influências atlânticas e mediterrânicas. Ela tem sua riqueza e sua história, assim como a culinária italiana.

Muitos povos de diferentes regiões influenciaram sua culinária local, além de sua geografia.

Dos fenícios aos romanos, dos mouros às novas gerações, a cozinha portuguesa é consequência de todos as contribuições dos ocupantes da Península.

A diversidade da sua gastronomia deriva essencialmente do Mediterrâneo e do Atlântico, como se constata pela forte presença de peixe e marisco.

O período das descobertas marítimas portuguesas teve um peso forte na gastronomia nacional, com a introdução das especiarias – como pimenta, canela e noz moscada – e do sabor agridoce.

Neste período também foram integrados, entre outros alimentos, o açúcar, o feijão e a batata, adotados como produtos essenciais.

Apesar de ser um país pequeno, tem muita variedade regional. No entanto, a base gastronômica são o pão, o vinho e o azeite.

Entretanto, há um grande consumo de peixes, frutos e sopas. A carne e as vísceras, principalmente de porco, compõem um conjunto de pratos regionais.

Ainda, no advento das descobertas marítimas, a culinária portuguesa também integrou rapidamente o açúcar, o feijão e a batata.

Como particularidades da culinária portuguesa, destacamos a simplicidade, tradição e um rigoroso conjunto de regras sobre como prepará-la.

Apesar de ser fortemente conhecida pelo bacalhau, a gastronomia portuguesa é extremamente vasta, construída em quase dez séculos de história.

Em 2015 foi aprovado pela Assembleia da República por unanimidade a instituição do Dia Nacional da Gastronomia Portuguesa.

Neste dia, que ocorre em cada último domingo de Maio reconhece, assim, a importância da gastronomia enquanto elemento económico, cultural e social

 

A dieta mediterrânea

O bacalhau, introduzido na alimentação desde as viagens portuguesas do século XIV, era adequado às necessidades da época, como produto de fácil conservação.

Em  25 de Abril de 1974, alguns dietistas portugueses resolveram criar um esquema que resumisse as virtudes nutricionais da tradicional dieta mediterrânica.

Elaborou-se uma nova versão deste esquema, a Roda dos Alimentos que mantinha, contudo, a proporção e variedade de alimentos conotados com este tipo de alimentação.

Com a adoção em Portugal da nova pirâmide dos alimentos, divulgada pela Organização Mundial da Saúde, a chamada dieta mediterrânica ganha ainda mais destaque.

Estudos diversos parecem indicar que Portugal é o país “mediterrânico” que menos alterou os seus hábitos alimentares tradicionais.

 

Principais pratos e ingredientes da culinária portuguesa

 

Bacalhau

Bacaclhau - culinaria portuguesa

Sendo um dos alimentos mais consumido no país, existem uma infinidade de pratos feitos com o bacalhau, tais como posta de bacalhau, cozinho, bacalhau com natas e muitos outros.

 

Azeite

O azeite é o alimento indicado para a dieta dos Portugueses, principalmente utilizado como condimento nas sopas de legumes, nas migas à moda da beira (em que se misturam feijões, couve e pão de milho), no bacalhau assado, onde é acompanhado com bastante alho, etc.

Mesmo na doçaria, o azeite também se faz presente, como em alguns bolos, principalmente alentejanos, mas também em diversas “broas de azeite”. As batatas cozidas, servidas juntamente com diversos pratos, como peixes grelhados, são geralmente regadas com azeite, um golpe de vinagre, salsa e cebola picada.

Grande parte dos pratos começam por ser preparados a partir de um refogado de cebola e/ou alho, mais ou menos puxado (mais ou menos escuro), em azeite.

 

Caldo verde

Caldo verde - Culinaria portuguesa

Uma presença frequente nas festas tradicionais portuguesas em honra do santo padroeiro de cada localidade, o caldo verde é uma sopa feita à base de batatas, cebola, couve e rodelas de chouriço.

O caldo verde, composto por puré de batata e couve-galega cortada em tiras muito finas é talvez a mais famosa das sopas portuguesas.

No norte de Portugal é comum acompanhar o caldo verde com rodelas de chouriço.

Note-se que na região do Alentejo dá-se outro significado à palavra “sopas” que são, nessa acepção, semelhantes às açordas – pedaços de pão num meio líquido aromatizado, que acompanha outros ingredientes, geralmente ovos, carne, ou peixe.

 

Açorda de mariscos

A receita a base de mariscos, como camarão, berbigão e amêijoas leva ainda pão, calda de peixes, ovos e temperos.

Alheira de Mirandela

É preparado com vários alimentos, como aves, pão de trigo, carne, gordura de porco, uma tripa natural de porco ou boi, etc.

O prato foi inventado pelos judeus para fugir da inquisição.

O formato cilíndrico e seu contorno lembram o desenho de uma ferradura.

 

Pastel de belém (clássico da culinária portuguesa)

Pastel de belém - culinaria portuguesa

Embora possam ser saboreados em cafés e pastelarias, a receita é um segredo exclusivo da Fábrica dos Pastéis de Belém, em Lisboa. No entanto, são comidos, tradicionalmente, quentes e polvilhados de canela e açúcar.

A receita secreta do pastel de Belém foi originalmente criada por freiras católicas, e esta iguaria pode ser comprada junto ao Mosteiro dos Jerônimos, em Lisboa.

 

Vinhos, outro clássico da culinária portuguesa

Portugal orgulha-se especialmente dos seus vinhos que também apresentam uma grande variedade, consoante a região onde são produzidos.

A história do vinho em Portugal vai para além da fundação da nacionalidade. Pois, considera-se que a primeira vinha foi plantada na Península Ibérica cerca de 2000 A.C.

Mais tarde, sofreu influências de outros povos, que trouxeram grandes progressos na forma de cultivar e produzir a vinha, até o produto se tornar símbolo cultural da região.

Com a fundação de Portugal, em 1.128, a bebida manteve a sua importância, sendo logo o produto mais exportado pelo país.

Assim continuou até o período dos descobrimentos, quando Portugal introduziu o vinho em diversas regiões do mundo através do Império Português.

Portugal é o maior consumidor per capita de vinhos do mundo. O país possui o maior conjunto de casta autóctone do mundo. Já o Douro/Vinho do Porto, foi a primeira região demarcada de vinhos do mundo.

Os vinhos generosos, de alto teor alcoólico e sabor geralmente doce incluem o vinho do Porto, o vinho da Madeira, o vinho de Carcavelos, o moscatel de Setúbal, entre outras variedades.

As regiões produtoras de vinho mais afamadas são Douro, Alentejo, e o Dão, ainda que mereçam referência as regiões Terras do Sado, Bairrada ou Bucelas.

No Minho existe a região demarcada do vinho verde, que se bebe jovem e fresco.

O vinho verde não é um tipo específico de vinho branco. De facto, existe vinho verde tinto (o que é, aliás, mais consumido no Minho), vinho verde rosado e vinho verde branco.

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