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Culinária árabe: Origem, história e receitas maravilhosas

Culinária árabe: Origem, história e receitas maravilhosas

Culinária árabe é um termo que define as diversas culinárias regionais existentes por todo o Mundo Árabe, do Iraque a Marrocos passando pelo Egito, Síria, entre outros.

No entanto, também foi influenciada pelas culinárias vizinhas, como da Turquia, Paquistão, Irã e Índia, de outros povos e culturas que habitavam estas regiões antes do processo de arabização cultural empreendido pelos árabes durante a chamada expansão islâmica.

Portanto, de raízes milenares, a cozinha árabe nos proporciona grandes técnicas e ensinamentos de como lidar com cada ingrediente, tempero e bebida.

Assim sendo, a variedade na culinária árabe é muito grande. Pois, suas especiarias vão desde confeitaria até receitas em que o ingrediente principal é o carneiro.

Mas, originalmente, os árabes da península Arábica baseavam sua alimentação numa dieta de tâmaras, trigo, cevada, arroz e carne, com pouca variedade e uma ênfase em produtos similares ao iogurte, como o labneh.

Então, à medida que os povos semitas indígenas da península se expandiram pelo Oriente Médio e pelas regiões vizinhas, seus gostos e ingredientes também se alteraram.

A origem da culinária árabe

Desde a época mesopotâmica essa culinária com forte personalidade ainda reflete na atual gastronomia da região.

Assim sendo, os primeiros hábitos alimentares da população do território da Arábia se baseavam em trigo, cevada, tâmaras, carne, arroz e alguns produtos derivados do leite que eram similares ao nosso iogurte.

Contudo, há relatos de que a origem da culinária dessa região se deu por meio das civilizações que povoaram à região da antiga mesopotâmia entre os rios Tigre e Eufrates.

Hoje essa região é o Iraque. Sendo assim, a gastronomia desses povos influenciou os países ao seu redor, que é a Pérsia, Creta e Egito.

Conforme os povos semitas indígenas que vinham da península avançavam para o Oriente Médio, os ingredientes da comida árabe ganharam maior diversificação.

Inegavelmente, cardápios que tinham carne vermelha como base eram provenientes de boi, vaca, cervos e cabras. No entanto, as aves e peixes eram grelhados ou tostados.

Assim sendo, os trabalhadores se alimentavam de frutas, como uvas, pêssegos e figos, além de sopas com pepinos, raízes e nabo.

Contudo, os muçulmanos que viviam no deserto tinham uma alimentação mais simples, composta por carnes, alguns poucos vegetais e raríssimo consumo de peixe.

 

O cozimento e utensílios da culinária árabe

O cozimento era feito em uma espécie de cúpula, que também amaciava os alimentos com o vapor que se concentrava dentro do forno, principalmente quando as massas de pães eram assadas.

Primeiramente, os tachos e panelas eram feitos de bronze ou barro. No entanto, para cozimentos mais pesados, lentos e em grande quantidade eram usados caldeirões.

Os utensílios usados no preparo dos alimentos determinavam a técnica e o tempo de cozimento para cada tipo de prato. Percebe-se então que esses povos eram muito organizados na alimentação, conservação e preparo de cada alimento.

 

A migração da culinária árabe para o Brasil

Primeiramente, em meados do século XIX, os árabes de origem cristã estavam sendo perseguidos pelo Império Otomano, formado por povos turcos que seguiam a fé islâmica e ficaram conhecidos como um dos mais fortes exércitos da época.

A maior parte dos árabes cristãos era de origem libanesa e síria e foram enganados pelas companhias de navegação. Então, eles se atracaram em portos de origem brasileira com a promessa de que chegariam aos Estados Unidos.

No entanto, eles eram deixados no Brasil e Argentina, que ainda eram territórios desconhecidos por eles, mas tinham a explicação de que era tudo América e não faria diferença.

Contudo, ao chegarem no Brasil ficaram impressionados com as terras e oportunidades, e essa tornou-se uma região atrativa para os refugiados.

Mas, os imigrantes não encontraram grandes dificuldades de adaptação ao Brasil, por ser uma sociedade muito miscigenada e acostumada com a diversidade religiosa e étnica.

Desde então, a culinária árabe tem forte espaço e contribuição para a tradição que conquistou grande parte do paladar dos brasileiros.

 

Os itens mais consumidos da culinária árabe

Com o passar dos anos e necessidades alguns itens foram incluídos na culinária árabe. Veja o que podemos encontrar!

 

Farinha

Desde a origem das técnicas de moer e triturar, diversos tipos de farinha fazem parte da alimentação tanto das pessoas árabes ricas quanto das pobres. Assim sendo, as massas eram usadas para produzir tortas de pão e assadas em grandes vasilhas e fornos à lenha.

 

Burghul-trigo

O trigo na culinária árabe é utilizado na preparação de diversos pratos típicos da região, e para isso ele é separado em três formas.

Primeiramente, fino, para preparo de tabule ou saladas; ou grosso, para ser usado como substituto do arroz; ou o trigo inteiro, para ser usado em sopas. Nesse processo, ele é deixado de molho de um dia para o outro, pois é um cereal de cozimento difícil e precisa ser amolecido.

 

Doces

Os pratos doces da culinária árabe são, em sua grande parte, feitos com nozes, mel, frutas secas e amêndoas. Então, há o costume de aromatizar as sobremesas com essências de flor de laranja e rosas.

A cozinha doce e confeitaria árabe tem mais açúcar do que nós brasileiros estamos acostumados, mas, ainda assim, caiu no gosto do nosso país, como a torta de massa folhada chamada de Baklava.

 

Laticínios

O leite e seus derivados são muito usados, especialmente as variedades do iogurte e o queijo branco.

Mas, isso começou a muito tempo na alimentação desses povos, e esse costume permaneceu com o passar dos anos.

Hoje, O iogurte, queijos, creme de leite e manteiga são amplamente encontrados em pratos de origem árabe.

 

Carne

Frango e carneiro são as carnes mais utilizadas. No entanto, a carne bovina, de camelo e de alguns tipos de pássaros e peixes são encontradas com menor frequência.

A carne de porco não é consumida nessa região, pois, para os árabes muçulmanos é um produto proibido pelas leis islâmicas e pelo tabu cultural que foi construído.

No entanto, a carne de carneiro, que é a mais consumida, é preparada guisada, recheada com muitos temperos ou assada. Mas, também podem ser encontradas carnes de cabrito, galinha ou peru, porém, em menor quantidade e frequência.

 

Bebidas

Bebidas quentes são mais consumidas do que as frias, principalmente o café. O café ocupa o topo da lista, especialmente nos países do golfo Pérsico, embora o chá seja servido na maioria dos países árabes. No entanto, no Egito o chá é a bebida mais importante.

Mas, no quesito bebida alcoólica quem ganha é a cerveja, produzida a partir do malte da cevada.

Antigamente, na Mesopotâmia era de costume a fabricação de diversos tipos de cerveja e em grande quantidade. Com isso, tornou-se fundamental para a economia desses povos. Os tipos variam de cervejas novas, velhas, fermentadas, escuras, doces, fortes e fracas.

 

Grãos

O  grão mais encontrado na culinária árabe é o arroz, pois é considerado um alimento básico e é usado tanto como base quanto principal ingrediente de pratos típicos da região.

Porém, o trigo é a principal fonte usada nos pães, também muito consumidos

O bulgur e a semolina também são facilmente encontrados em diversas receitas.

Além disso, são servidas sopas de feijão no café da manhã. Já a lentilha, grão-de-bico e ervilha ganham espaço na falta de carne.

 

Frutas e vegetais

As frutas e vegetais também faziam e ainda fazem parte da culinária árabe. O pepino, berinjela, quiabo, abobrinha, cebola e frutas cítricas são usadas como pratos de entrada nas refeições. A azeitona, tâmaras, romã e figo são itens que não podem faltar.

Folhas como repolho, folha de videira e acelga são a preferência da região, assim como tomate, pimentão e berinjela. Esses alimentos são muito consumidos em conservas preparadas em casa e popularmente servidos como acompanhamento.

 

Ervas e especiarias

Menta e tomilho (muitas vezes, numa mistura chamada de za’atar) são usados com muita frequência. No entanto, a quantidade e os tipos variam de região para região.

Muitas das especiarias utilizadas na culinária árabe também são usadas na culinária indiana; isto é resultado de um comércio intenso ocorrido historicamente entre as duas regiões.

Algumas das especiarias utilizadas são o gergelim, o açafrão, o açafrão-da-índia, o alho, o cominho, a canela e o sumagre. Uma mistura de especiarias muito comum é o baharat.

 

Folhas verdes

A salsa e a hortelã são populares como temperos em diversos pratos, enquanto o espinafre e o córcoro (chamado de molokhia, em árabe) são usados noutros.

 

Molhos

Os mais populares incluem diversas combinações de azeite, suco de limão, salsa, alho e tahini (pasta de gergelim).

O labaneh, uma espécie de iogurte mais fino, costuma ser temperado com hortelã, cebola e alho, e servido como molho em diversos pratos.

 

Os temperos da culinária árabe

Os temperos da culinária árabe são bem fortes e de sabor característico. Esses condimentos e especiarias começaram a ser disponibilizados desde a antiguidade em mercados de rua de grande intensidade, e compunham grande atividade comercial e econômica na época.

Com isso, alguns temperos foram descobertos pelos povos mediterrâneos e levados por comerciantes turcos até Veneza e foi assim que a maior parte dessas especiarias espalhou-se pela Europa.

Alguns temperos também são usados na confeitaria e na panificação como substitutos de outros ingredientes. Acompanhe a seguir os temperos e especiarias mais usados na culinária árabe.

 

Melaço de romã

Muito usado e conhecido no Líbano, esse melaço é usado como substituto do açúcar no preparo de doces, mas também em saladas e no pão sírio. Comumente, é misturado em tomate, hortelã, pepino e legumes cozidos como substituto do vinagre.

 

Mahlab

É um grão extraído da semente da cereja-brava e usado no preparo de doces. Seu sabor é forte e amargo, já seu aroma lembra amêndoas. Vai muito bem com castanhas, frutas secas e frutas em geral.

O principal uso do mahlab é em pães, bolos e e biscoitos. Para isso, as sementes são moídas e adicionadas à massa antes de ser colocada para assar. Em doces é misturado ao leite. Seu uso em pratos salgados é no arroz, ensopados ou lentilha.

 

Zauba

É uma erva originária do Mediterrâneo e usada em saladas e molhos. No Brasil é conhecido como orégano.

 

Pimenta Síria

Essa especiaria também chamada de bahar halu é a nossa conhecida pimenta-da-jamaica. Essa pimenta, na verdade, é uma mistura de canela em pó, pimenta-da-jamaica, noz-moscada em pó e cravo da índia.

 

Za’atar

É uma mistura levemente ácida que leva tomilho, manjerona, gergelim torrado e sumagre, que é um fruto vermelho usado moído para marinadas, arroz, saladas e o famoso kebab.

No entanto, nem todos estes ingredientes estão sempre presentes, enquanto que por vezes se adicionam outros, como cominho e coentro. O termo “za’atar” provém da palavra árabe para a erva usada como principal ingrediente, a manjerona.

Os nomes científicos desta erva incluem Origanum majoranaOriganum syriacum (também conhecida manjerona selvagem), e Thymus capitatus (tomilho). Za’atar birri (ou za’atar selvagem) é identificado como Origanum vulgare.

Tanto o orégão como a manjerona são plantas mediterrânicas da família Labiatae, que inclui também a hortelã e a sálvia. O zaatar é muito utilizado em pães e esfirras.

 

O pão na culinária árabe

Como dito, a farinha é usada desde muito cedo na culinária árabe e, com isso, foram surgindo diversos tipos de massa. O pão, desde a época mesopotâmica até os dias de hoje, é consumido em larga escala pelos países árabes, e era o único sustento dos povos pobres. Seu uso se dava tanto na alimentação quanto como substituto de talher. As panificações são conhecidas desses povos desde o milênio III a.C.

Há relatos em catálogos que disponibilizam mais de 300 tipos de pães em que eram usados diversos tipos de farinha. As misturas para massas eram preparadas com mel, leite, azeite, cevada e especiarias aromatizadas.

O pão sírio, conhecido também como pão pita, é o mais conhecido, sendo a base de muitos pratos e refeições da culinária árabe. Os recheios variam de queijos, ovos ou até mesmo espinafre.

Origem e Historia do pão na culinária árabe

A origem da sua receita se deu na antiguidade, na região do Mediterrâneo. A característica que marca esse tipo de pão está nas suas camadas que se separam dentro dele, o que o torna ideal para ser recheado com saladas e pastas. Para ficar com esse aspecto, o pão é assado em cerca de 400 graus, ou seja, em altas temperaturas.

A chegada do pão sírio ao Brasil se deu por meio da imigração sírio-libanesa, e a partir década de 1950 a culinária começou a tomar forte espaço em São Paulo. As comidas típicas que eram acompanhadas por esse pão tomaram o gosto dos moradores e se tornaram tradicionais.

No Antigo Egito os povos tinham o costume de plantar o trigo e a cevada, pois eram muito importantes na economia e até mesmo mediam o nível de riqueza de uma família ou região.

Contudo, o trigo não era usado somente na fabricação de pães, mas também era uma forma de pagamento e investimento para momentos de crise.

Nesse período era muito comum utilizar uma espécie de trigo antigo chamada de Emmer, que com o passar do tempo ganhou alto valor, por ser rico em fibras e pobre em glúten. Tanto os ricos quantos os pobres se alimentavam desse trigo que era considerado sagrado.

Com isso, a colheita era feita em forma de celebração e o Rio Nilo era usado para irrigar o trigo. Os egípcios adicionavam fermento selvagem na massa feita de trigo, cevada ou Emmer para auxiliar no crescimento e a assavam.

Para isso, usavam grandes e redondas placas para cozimento e os fornos construídos de lama vermelha retirada do Rio Nilo eram usados em altas temperaturas. O pão é considerado um item essencial e que não pode faltar na mesa diariamente.

Variedades do pão na culinária árabe

Consumido no café da manhã e jantar é também a forma de medir o humor, já que para agradar qualquer pessoa da região é só oferecer um pedaço de pão Aish Baladi com cebola, queijo e rúcula e uma xícara de chá.

Aish significa vida, e por aí percebemos a importância desse alimento na culinária árabe e na dieta desses povos. Dessa forma, o pão é um símbolo de amor, amizade, lealdade, família e relações duradouras.

No entanto, o pão Aish Baladi é usado para enrolar sanduíches ou são cortados em pequenos pedaços para servirem de colher para comer molhos, caldos, sopas e pastas como o húmus e babaganoush.

Ademais, é rico em carboidratos e proteínas, e é comumente misturado em feijão, molho tahine e condimentos para proporcionar energia ao longo do dia.

Outro pão típico da culinária árabe é o Aish Merahrah feito de sementes de feno-grego moídas e misturadas em farinha de milho. Muito usado pelos camponeses do Alto Egito e preparados em casa, têm cerca de 50 centímetros, são planos e largos.

Para isso, a farinha de milho é transformada por uma massa que é fermentada durante uma noite inteira, em seguida é moldada e deixada em descanso. Assim sendo, após assado, esse pão pode ser mantido conservado durante dias.

As características desse pão são semelhantes ao markouk que é um pão típico libanês preparado em uma espécie de frigideira e muito parecido com o nosso conhecido pão folha. No entanto, o cheiro que ele transmite no momento de assar e depois é muito forte, e isso é motivo de zombaria entre os egípcios urbanos.

O pão e a crise alimentar

Em 2008 o Egito passou por uma grande crise alimentar, o que causou a escassez do pão. O governo subsidiava algumas filas desse alimento, mas a grande procura causava a falta e muitas pessoas ficavam sem comer.

Com isso, o antigo regime do Partido Democrático Nacional criticou esse subsídio do pão pelo governo, pois viam como uma tentativa de comprar a aceitação da classe operaria e mais pobre.

Inegavelmente, ainda há o costume de celebrar e cantar a colheita do trigo e a produção de pão como uma forma de obter a benção de Deus. Contudo, o governo desse território tem feito aprimoramentos na massa para incluir mais vitaminas, ácido fólico e ferro, por exemplo, para que seja possível suprir as necessidades vitamínicas diária da população

Sendo assim, o pão não é visto somente como alimento na culinária árabe, mas sim como um reflexo da vida e bençãos de Deus.

As comidas típicas da cozinha árabe

Com certeza você já viu ou comeu quibe e esfirra, não é mesmo? Já ouvir falar em húmus, tabule e babaganuche? Esses são alguns exemplos das comidas típicas da culinária árabe que ganharam o gosto não só dos brasileiros mas de diversas partes do mundo.

No entanto, uma coisa é certa: a maior parte dos pratos são servidos e acompanhados por pães, que desde muito cedo fazem parte da alimentação e da base alimentar do território. Por isso, reunimos a seguir os principais e mais conhecidos pratos da culinária árabe.

 

Quibe

Talvez muitas pessoas não saibam, mas o quibe, muito consumido em festas, é um prato típico árabe e um dos mais conhecidos no Brasil. Originalmente, pode ser assado ou frito e feito com triguilho, conhecido como trigo de quibe.

Esse trigo é misturado em cebola e carne de boi moída. No entanto, para dar o toque característico da culinária árabe são acrescentados hortelã e limão para temperar no momento de ser servido.

 

Tabule

É um prato típico libanês e servido como aperitivo ou antes das refeições. Sua preparação é feita com o trigo para quibe, tomate, pimenta, cebola, hortelã, salsa, limão e ervas típicas.

Assim sendo, é  considerado uma salada e consumido em cima de folhas de alface.

 

Esfiha

Também muito famosa no Brasil, a esfirra pode ser servida e consumida aberta ou fechada. Estão disponíveis diversos sabores, como queijo e espinafre, entretanto, o mais comum e típico é de carne vermelha temperada com cebola, tomate e molho tahine feito com base de gergelim.

 

Babaganuche (Baba Ganoush)

É um tipo de purê feito a partir de berinjela temperada com molho tahine, azeite e alho. Para isso, a berinjela é assada ou grelhada e, posteriormente, mistura-se suco de limão. É consumido acompanhado por pão ou usado no preparo de outros pratos. Facilmente encontrado na Síria, Líbano, Egito, Israel e Jordânia.

 

Húmus

Homus em árabe significa grão-de-bico. Esse prato é uma pasta feita com grão-de-bico cozido e amassada com azeite, tahine, suco de limão, alho e sal.

No entanto, também pode ser acompanhado por pães ou misturado em sopas, cozidos, ensopados e outros tipos de pratos quentes.

 

Arroz sírio

Usado como acompanhamento para carne, o arroz sírio é feito com sal e manteiga. No entanto, depois de cozido é misturado em macarrão bem fino, o cabelo de anjo.

Aliás, é um prato muito popular e podem ser encontradas diversas variações, como misturado em grão-de-bico e amêndoas. Então, mais abaixo nesse post você encontra uma receita completa do Arroz sírio

 

Receitas da culinária árabe

Esfirra de carne tradicional

Esfiha de carne - Culinária Árabe

Ingredientes:

  • Fermento biológico seco ( 1 envelope de 10 g
  • ½ xícara (chá) de óleo
  • 500 g de farinha de trigo
  • 1 colher (sopa) de açúcar
  • 1 e ½ xícara (chá) de leite morno (300 ml)
  • ½ colher (sopa) de sal
  • 1 clara para pincelar

Recheio

  • 300 g de carne moída (patinho ou coxão mole)
  • 1 tomate médio sem sementes picado
  • 1 cebola média picada
  • ½ colher (sopa) de pimenta síria
  • 2 colheres (sopa) de suco de limão
  • Sal a gosto

 

Esfirra de carne moída (A maior delícia da culinária árabe)

Ingredientes

  • 1 tablete de fermento biológico fresco (15g)
  • 2 colheres (sopa) de açúcar
  • 1/2 xícara (chá) de água morna
  • 1/2 xícara (chá) de óleo
  • 2 ovos
  • 1 colher (sopa) de sal
  • 6 xícaras (chá) de farinha de trigo (aproximadamente)
  • Óleo e farinha de trigo para untar e enfarinhar a fôrma
  • 2 gemas para pincelar

Recheio

  • 800g de carne moída
  • 1 cebola em cubos pequenos
  • 2 tomates sem sementes em cubos pequenos
  • 4 salsichas aferventadas em cubos pequenos
  • Sal, pimenta síria e cheiro-verde picado a gosto

Modo de preparo

Primeiramente, em uma tigela, misture o fermento, o açúcar e a água até dissolver. Então, adicione o óleo, os ovos, o sal e misture.

Além disso, acrescente a farinha, aos poucos, sovando até formar uma massa homogênea e que desgrude das mãos. Então, se necessário, adicione mais farinha. Cubra e deixe descansar por 1 hora.

Posteriormente, misture os ingredientes do recheio, coloque em uma peneira e deixe descansar por 30 minutos. Então, divida a massa em 20 porções, modelando bolinhas. Em seguida, abra cada uma com um rolo, divida o recheio entre elas e feche, unindo as pontas e modelando esfirras triangulares.

Então, coloque em uma fôrma untada e enfarinhada, pincele com as gemas e leve ao forno médio (180º C), preaquecido, por 35 minutos ou até dourar. Finalmente, retire, deixe esfriar e embale para vender ou sirva em seguida.

 

Quibe frito (Clássico da culinária árabe)

Ingredientes:

  • 500 g de trigo para quibe (lave e então, deixe de molho em água morna por 30 minutos)
  • 1 kg de carne bovina magra moída
  • 1 cebola picada
  • 10 folhas de hortelã picadas
  • 1 pitada de pimenta síria
  • Sal e pimenta-do-reino
  • Óleo para fritar

Recheio

  • 3 colheres (chá) de azeite de oliva
  • 1 colher (sopa) de óleo
  • 500 g de carne bovina magra moída
  • 1 cebola picada
  • 2 dentes de alho picados
  • 2 tomates sem pele e sementes picados
  • Sal a gosto

Receita original: https://anamariabraga.globo.com/receitas/quibe-frito-tradicional

 

Arroz sírio (Grande clássico da culinária árabe)

Ingredientes:

  • 2 xícaras (chá) de arroz parboilizado (deixe de molho em água, sem lavar, por 30 minutos e, então, escorra e deixe secar)
  • Sal, pimenta-do-reino, pimenta síria (mix de 7 temperos), curry e açafrão-da-terra (cúrcuma)
  • 1 colher (sopa) de manteiga
  • 2 colheres (sopa) de óleo
  • 1 cebola picadinha
  • 5 xícaras (chá) de água fervente
  • 1 colher (sopa) cheia de manteiga
  • 2 pedaços médios de carvão em brasa

Receita original: https://anamariabraga.globo.com/receitas/arroz-sirio-0001

 

Kafta (Uma grande delica da culinária árabe)

Ingredientes:

  • 1 kg de carne moída (patinho ou coxão mole)
  • 2 cebolas grandes picadas
  • 1/2 xícara (chá) de hortelã picada
  • 1 xícara (chá) de salsinha picada
  • 1 colher (chá) de pimenta síria
  • 1/2 colher (chá) de canela em pó
  • Sal a gosto
  • Óleo ou azeite

Receita original:  https://anamariabraga.globo.com/receitas/kafta-tradicional

 

Pão árabe de micro-ondas

Ingredientes:

  • Uma xícara e meia (chá) de água morna
  • Uma colher (sopa) de açúcar
  • fermento biológico seco, 1 embalagem de  10 g
  • 3 colheres (sopa) de óleo
  • Cerca de 500 g de farinha de trigo (e mais para polvilhar)
  • 1 colher (chá) de sal

Receita original:  https://anamariabraga.globo.com/receitas/pao-arabe-de-microondas

 

Babaganuche (a famosa pasta de berinjela da culinária árabe)

Ingredientes

  • 4 berinjelas grandes cortadas ao meio
  • Azeite para regar
  • 3 colheres (sopa) de Tahine
  • 2 colheres (sopa) de suco de limão
  • 2 dentes de alho amassados
  • Sal a gosto

Modo de preparo

Primeiramente, coloque as berinjelas de molho em água e sal por 20 minutos. Então, escorra, seque, coloque numa assadeira, regue com azeite e leve ao forno médio por 20 minutos ou até a polpa ficar macia.

Então, retire do forno, deixe esfriar, retire a polpa com uma colher e misture o restante dos ingredientes. Assim, sirva com pães sírios ou torradas.

Esta receita rende 6 porções.

Arroz sírio

Ingredientes

  • 1 peito de frango
  • 1 cebola inteira sem casca
  • 5 cravos
  • 1 canela em pau
  • 4 e 1/2 xícara (chá) de água
  • 2 cubos de caldo de galinha
  • 4 colheres (sopa) de azeite
  • 1 cebola picada
  • 250g de carne moída
  • 1 colher (chá) de pimenta-síria
  • 2 xícaras (chá) de arroz parboilizado
  • 4 colheres (sopa) de manteiga
  • 1 xícara (chá) de amêndoas sem pele

Modo de preparo

Primeiramente, em uma panela de pressão, em fogo baixo, coloque o peito de frango, a cebola inteira com os cravos espetados, a canela, a água e o caldo de galinha.

Em seguida, tampe a panela e deixe cozinhar por 15 minutos após iniciada a pressão.

Então, retire do fogo e deixe que a pressão saia naturalmente. Agora, retire o frango, coe o caldo e reserve. Então, desfie o frango e reserve.

Em seguida, em uma panela, em fogo médio, aqueça o azeite e refogue a cebola por 3 minutos ou até murchar. Junte a carne moída, a pimenta-síria e refogue por 4 minutos.

Adicione o arroz e refogue por 2 minutos. Então, junte a água do cozimento do frango, tempere com sal, se necessário, e cozinhe com a panela semitampada até secar a água.

Em uma frigideira, em fogo médio, derreta a manteiga, junte as amêndoas e deixe dourar levemente, mas, com cuidado para não queimar.

Então, retire do fogo, escorra em papel-toalha e e reserve.

Além disso, solte o arroz com um garfo e transfira para um refratário grande.

Então, cubra com o frango desfiado e as amêndoas douradas. Sirva em seguida. Certamente, esta receita rende 6 porções.

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